A pele é o órgão mais extenso do corpo, que atua como barreira entre o meio externo e o meio interno, desempenhando um papel fundamental na defesa contra as agressões do meio ambiente e na regulação da temperatura corporal. Além disso é parte integrante do sistema imunitário e tem uma permanente interação com o sistema nervoso central.
É também o órgão que molda o corpo e contribui para a aparência física de cada indivíduo, tendo um papel relevante na vida social. As doenças da pele podem constituir muitas vezes um estigma com impacto negativo na qualidade de vida das pessoas afetadas.
É a dermatose mais frequente entre os adolescentes, afetando muitas vezes o relacionamento social com os colegas e amigos. É uma disfunção das glândulas sebáceas devido ao estímulo hormonal dos androgénios, com inflamação e infeção secundária.
O tratamento é relativamente simples e eficaz, devendo ser iniciado o mais cedo possível de modo a evitar sequelas futuras, nomeadamente cicatrizes.
É uma dermatose muito frequente que pode revelar-se logo na infância ou surgir um pouco mais tarde. Deve-se a uma alteração genética da função barreira da pele e caracteriza-se por um prurido intenso, com lesões de coceira, que causam grande mal-estar á criança, podendo afetar a qualidade do sono e o rendimento escolar.
O tratamento é feito com recurso a corticoides tópicos (cremes, pomadas, loções), anti-histamínicos e hidratantes. Nas formas mais graves pode ser necessário recorrer a medicamentos imunossupressores ou, mais recentemente, aos medicamentos biológicos, para diminuir a reação inflamatória da pele.
Uma dermatose inflamatória crónica que atinge cerca de 3% da população. Caracteriza-se pelo aparecimento de placas escamosas dispersas pelo corpo, afetando sobretudo os cotovelos, joelhos e couro cabeludo.
Está muitas vezes associada á obesidade (síndroma metabólico) e a queixas articulares (artrite psoriática). A psoríase pode ter um impacto muito negativo na qualidade de vida das pessoas e na vida conjugal.
Nos últimos anos houve uma autêntica revolução no tratamento da psoríase com a introdução dos chamados medicamentos biológicos, com os quais se podem obter remissões prolongadas sem os inconvenientes dos medicamentos imunossupressores.
Os tumores cutâneos benignos (quistos, fibromas, nevos, angiomas, verrugas seborreicas) são extremamente frequentes na população e o seu tratamento é de modo geral simples e eficaz.
São as neoplasias malignas mais frequentes no ser humano. Existem essencialmente dois grupos: os carcinomas (basocelular e espinocelular) e os melanomas.
Os carcinomas estão geralmente associados á exposição crónica ao sol. São tumores localmente invasivos e não originam metástases á distância. Se forem detetados e tratados precocemente têm taxas de cura superiores a 90 %.
O melanoma maligno é um tipo de cancro cutâneo mais agressivo. O seu aparecimento é mais frequente em pessoas de pele clara (fototipos I e II), com tendência para formar sardas e dificuldade em bronzear. Também pode surgir a partir de sinais ou nevos atípicos pré-existentes. Está geralmente associado á exposição solar intensa, com episódios de queimadura solar (escaldões), sofridos sobretudo na infância e adolescência.
O melanoma tem tendência a originar metástases noutros órgãos à distância, que podem eventualmente provocar a morte do doente. Todavia, se for detetado nas fases iniciais, o tratamento cirúrgico é relativamente simples e garante a cura clínica na esmagadora maioria dos casos.
É recomendável o rastreio anual dos sinais (nevos melanocíticos) sobretudo nas pessoas com fatores de risco associados: pele clara, cabelo ruivo ou loiro, presença de sardas, numerosos sinais disseminados pelo corpo e antecedentes de cancro cutâneo em familiares próximos.
Os principais sinais de alarme são:
– Aparecimento recente de um sinal de cor negra;
– Alteração da cor, do tamanho e do contorno de um sinal pré-existente;
– Inflamação, prurido ou sangramento de um sinal pré-existente.
A conhecida regra do A,B,C,D,E pode ajudar a distinguir os sinais inofensivos dos sinais suspeitos:
A – assimetria
B – bordo irregular
C – cor não uniforme
D – diâmetro superior a 6 mm
E – evolução ou crescimento recente.
A conhecida regra do A,B,C,D,E pode ajudar a distinguir os sinais inofensivos dos sinais suspeitos:
A – assimetria
B – bordo irregular
C – cor não uniforme
D – diâmetro superior a 6 mm
E – evolução ou crescimento recente.
Os principais sinais de alarme são:
– Aparecimento recente de um sinal de cor negra;
– Alteração da cor, do tamanho e do contorno de um sinal pré-existente;
– Inflamação, prurido ou sangramento de um sinal pré-existente.
É recomendável o rastreio anual dos sinais (nevos melanocíticos) sobretudo nas pessoas com fatores de risco associados: pele clara, cabelo ruivo ou loiro, presença de sardas, numerosos sinais disseminados pelo corpo e antecedentes de cancro cutâneo em familiares próximos.
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